O Exame do Processamento Auditivo Central (PAC) tem se tornado cada vez mais relevante na prática clínica de fonoaudiologia devido ao seu impacto na qualidade de vida de pacientes que apresentam dificuldades auditivas específicas: através dele, conseguimos avaliar como o cérebro interpreta os sons que chegam pelos ouvidos, identificando possíveis falhas no processamento da informação sonora.
Mas quando ele é indicado? E como pode transformar a qualidade de vida dos pacientes? Essas são perguntas comuns de pacientes quando precisam realizar esse exame, confira abaixo o que você precisa saber sobre o PAC.
O Processamento Auditivo Central refere-se à capacidade do sistema nervoso central de usar a informação auditiva de maneira eficiente. O exame do PAC avalia diferentes habilidades auditivas, como a capacidade de localizar sons, discriminar palavras em ambientes ruidosos, integrar informações sonoras de ambos os ouvidos e reconhecer padrões sonoros.
O exame é indicado para pessoas que apresentam queixas auditivas específicas, mesmo com audição periférica normal. Entre os principais sinais e sintomas que justificam a avaliação, estão:
O exame do PAC é feito em um ambiente controlado e conta com uma série de testes que avaliam diferentes habilidades auditivas, como:
Avaliam a capacidade de compreender palavras em ambientes barulhentos.
Medem a capacidade de perceber e diferenciar variações sutis em sons.
Avaliam como os sons são processados pelos dois ouvidos.
Analisam a habilidade de processar sons mais complexos e informações verbais.
O procedimento dura, em média, de 1 a 2 horas e requer que o paciente esteja atento e colaborativo.
Para garantir resultados precisos, recomenda-se que o paciente esteja descansado e tenha dormido bem na noite anterior. É importante que não esteja com sintomas de gripe ou infecções de ouvido no dia do exame. Evitar o uso de fones de ouvido por longos períodos ou exposição a ruídos altos nas 24 horas que antecedem o exame também é recomendado.
Embora seja amplamente seguro, o exame do PAC pode não ser indicado para:
O diagnóstico preciso de alterações no processamento auditivo permite intervenções direcionadas, como terapias específicas, adaptações no ambiente escolar ou no trabalho e, em alguns casos, o uso de aparelhos de amplificação sonora ou dispositivos específicos para melhorar a percepção sonora.
Com um diagnóstico adequado, é possível:
Entre em contato com a Dra. Lizandra Resende